As
prioridades do Consulado eram enfrentar ameaças externas ao país e reorganizar
a economia e a sociedade francesa, buscando a estabilização.
A fim de sanear as finanças
nacionais e reorganizar a burguesia, deterioradas pelo longo período de
instabilidades e guerras, foi fundado em 1800 o Banco da França, controlado
pelo Estado. Também foi criado um novo padrão monetário, o franco.
O Consulado era uma forma de governo
com aparência de República. Sua Constituição foi submetida a um plesbicito:
houve uma consulta para se saber se o povo a aceitava ou não. Todos os que
faziam campanhas contra a Constituição de Napoleão eram presos, assim, quase só
houve propaganda a favor. Com a Constituição confirmada, Napoleão tornou-se
primeiro-cônsul.
O cônsul tinha poderes praticamente
ilimitados, inclusive o de publicar leis sem a aprovação das assembleias, além
de nomear ministros, funcionários, juízes e oficiais. Napoleão tornou o
consulado hereditário.
Em 1804, foi promulgado o Código
Civil Napoleônico; seus artigos asseguravam a igualdade de todos os indivíduos
perante a lei, direito a propriedade privada e proibição da existência de
sindicatos de trabalhadores e greves. Foi estabelecida uma reforma no ensino,
tornando a educação responsabilidade do Estado e adequando-as às necessidades
nacionais.
Napoleão tinha bastante apoio,
principalmente da burguesia, mas também dos militares, pois Napoleão havia
modernizado o exército, os armamentos e tinha aumentado seu prestígio, e dos
camponeses, pois confirmou a reforma agrária, tornando-os pequenos
proprietários, estes reforçaram a economia francesa, pois passaram a ter
condições de comprar as mercadorias industrializadas.
Em 1804, Napoleão recebeu título de
imperador, por meio de plesbicito, sendo coroado na catedral de Notre-Dame,
aumentado assim cada vez mais seu poder e sua influência na França.
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