Linha do Tempo - Guerras Napoleônicas

domingo, 20 de maio de 2012

Era napoleônica - Consulado




            As prioridades do Consulado eram enfrentar ameaças externas ao país e reorganizar a economia e a sociedade francesa, buscando a estabilização.
         A fim de sanear as finanças nacionais e reorganizar a burguesia, deterioradas pelo longo período de instabilidades e guerras, foi fundado em 1800 o Banco da França, controlado pelo Estado. Também foi criado um novo padrão monetário, o franco.
          O Consulado era uma forma de governo com aparência de República. Sua Constituição foi submetida a um plesbicito: houve uma consulta para se saber se o povo a aceitava ou não. Todos os que faziam campanhas contra a Constituição de Napoleão eram presos, assim, quase só houve propaganda a favor. Com a Constituição confirmada, Napoleão tornou-se primeiro-cônsul.
     O cônsul tinha poderes praticamente ilimitados, inclusive o de publicar leis sem a aprovação das assembleias, além de nomear ministros, funcionários, juízes e oficiais. Napoleão tornou o consulado hereditário.
      Em 1804, foi promulgado o Código Civil Napoleônico; seus artigos asseguravam a igualdade de todos os indivíduos perante a lei, direito a propriedade privada e proibição da existência de sindicatos de trabalhadores e greves. Foi estabelecida uma reforma no ensino, tornando a educação responsabilidade do Estado e adequando-as às necessidades nacionais.
         Napoleão tinha bastante apoio, principalmente da burguesia, mas também dos militares, pois Napoleão havia modernizado o exército, os armamentos e tinha aumentado seu prestígio, e dos camponeses, pois confirmou a reforma agrária, tornando-os pequenos proprietários, estes reforçaram a economia francesa, pois passaram a ter condições de comprar as mercadorias industrializadas.
         Em 1804, Napoleão recebeu título de imperador, por meio de plesbicito, sendo coroado na catedral de Notre-Dame, aumentado assim cada vez mais seu poder e sua influência na França.

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